Diáconos permanentes da Diocese participam de retiro anual
Nos dias 09 e 10 de setembro, os diáconos permanentes da Diocese de Campo Limpo estiveram reunidos na Casa de Retiro do Sacro Costato, Taboão da Serra, para o retiro anual. Participaram 15 diáconos dos 21 que atuam como colaboradores em diversas paróquias da diocese.
Segundo o representante dos diáconos permanentes da diocese, diácono Ronaldo Santos, o retiro anual é “sempre momento oportuno para alimentados pela Palavra, reavivar a fé, a força e o desejo de caminhar ‘imitando’ a vida do Senhor, prolongando no mundo o serviço iniciado por Ele”.
O tema: “Maria, modelo de serviço e amor a Igreja de Cristo”, ministrado em três colocações pelo Frei Lyon Mendonça Costa, da Ordem Carmelita da Antiga Observância, colaborou para a espiritualidade, convivência fraterna e partilha entre os diáconos.
Após o café da manhã, no sábado, 09, o pregador discorreu sobre a Anunciação recordando a importância de ser dom de Deus na vida da família, nas relações de trabalho, na comunidade, e na igreja e de forma colaborativa definiu a palavra diácono, recordando a missão e o servir. Cada momento de apresentação foi seguido de um tempo de meditação e reflexão individual.
As colocações da tarde de sábado e do domingo seguiram dedicados ao tema que em paralelo, buscou traçar o perfil do diácono como cristão batizado e servidor de Jesus Cristo. As missas de abertura e encerramento foram celebradas pelo frei Lyon que enfatizou, o acolhimento que todos temos em Maria, mãe de Deus e nossa.
Diácono, um servidor
O diaconato é ministério presente, desde o início da Igreja, e o Magistério da Igreja vê a sua origem na escolha dos sete homens dos Atos dos Apóstolos 6, 1-11. “Por isso, os Doze convocaram então a multidão dos discípulos e disseram: ‘Não é conveniente que abandonemos a Palavra de Deus para servir às mesas. Procurai, antes, entre vós, irmãos, sete homens de boa reputação, repletos do Espírito e de sabedoria, e nós os encarregaremos desta tarefa. Quanto a nós, permaneceremos assíduos à oração e ao ministério da Palavra’ (…)”.
O candidato não é ordenado para o sacerdócio, mas para o serviço, como especificado na Constituição Dogmática Lumen Gentium, nº 29: “administrar o Batismo solene, conservar e distribuir a Eucaristia, assistir e abençoar, em nome da Igreja, os matrimônios, levar o viático aos moribundos, ler a Sagrada Escritura para os fiéis, instruir e exortar o povo, presidir o culto e as orações dos fiéis, administrar os sacramentos e presidir os ritos dos funerais e da sepultura”. E, ainda, de maneira sintética, o mesmo texto diz: “servem o Povo de Deus na diaconia da Liturgia, da Palavra e da Caridade”.