História da Diocese
Dentro da grande metrópole paulista e invadindo municípios que são considerados uma extensão do ‘Campo’ que em tempo algum foi ‘Limpo’ do propósito da evangelização, está a Diocese de Campo Limpo. Aos 33 anos, inúmeras conquistas e três governos diferentes, a diocese que tem outras três dioceses-irmãs, se faz competente ano após ano na fundamentação das virtudes teologais: Fé, esperança e caridade.
Antes da Criação
Onde hoje esta demarcado o território diocesano, foi a partir de 1979 uma a Região Episcopal, intitulada de Itapecerica da Serra e desmembrada da então Região Episcopal Santo Amaro, ambas pertencentes na época à Arquidiocese de São Paulo.
Estimativas da época davam a esta região um número populacional de 900 mil habitantes e no território os primeiros bairros já nasciam marcados por muita carência, existiam instaladas nesta área em 1979, 24 paróquias.
A prioridade pastoral consistia em suscitar e fortalecer as comunidades eclesiais de base – as CEB´s, que, nascidas na década de 60 e ampliada nos anos 70, em 1979 já estavam em plena expansão e fortalecimento neste território.
Nasce a diocese
A Diocese de Campo Limpo foi criada em 15.03.1989, pela bula “Com o Beneplácito de Deus”, do Papa João Paulo II, e instalada em 04.06.1989, desmembrada assim, da então Arquidiocese de São Paulo.
Dom Emílio Pignoli foi nomeado nesta data o primeiro bispo da nova Diocese, tomando posse no dia 04.06.1989, em solene concelebração presidida pelo Cardeal Dom Paulo Evaristo Arns, então Arcebispo Metropolitano de São Paulo, no Ginásio Municipal de Esportes de Taboão da Serra, um dos municípios que compreende o território diocesano.
Nesta ocasião a população já era estimada em dois milhões de habitantes, e a nova diocese, nasceu com 32 paróquias instaladas por seu território.
Novos desafios
Outras três dioceses foram criadas na mesma época, Santo Amaro, Osasco e São Miguel e o primeiro bispo da diocese mostrou o seu empenho e muita esperança na nova diocese que assumia.
Em sua primeira homília pediu a colaboração de todos para a missão evangelizadora que vislumbrou desde o dia de sua nomeação: “Que sejamos realmente um CAMPO LIMPO para o trabalho da Evangelização. ‘Campo’ que acolhe a boa semente da Palavra de Deus a faz frutificar. ‘Limpo’: sem os espinhos “das preocupações mundanas, a ilusão das riquezas, as múltiplas cobiças que a sufocam e a tornam infrutíferas” (Mc 4,18), mas “terra boa, que escuta a Palavra, acolhe-a e faz dar fruto: trinta, sessenta e centro por um” (Mc 4, 20).”