Juventudes ganham protagonismo na evangelização da Igreja
A celebração que iniciou os trabalhos da 61ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) nesta segunda-feira, dia 15, teve como tema “Desafio e Luzes para a evangelização das juventudes”.
Dom Antônio Emídio Vilar, bispo de São José do Rio Preto e referencial para as Juventudes no Regional Sul 1, foi um dos concelebrantes principais da Missa presidida por dom Vilson Basso, bispo de Imperatriz (MA) e presidente da Comissão Episcopal para a Juventude da CNBB.
Durante a nona seção da 61ª Assembleia Geral, no sábado, dia 13, os bispos debateram amplamente o tema da juventude no contexto das novas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE).
“Que alegria poder ver todo o episcopado, que no sábado refletiu sobre as juventudes, assumir este compromisso de fazer com que o agora, o presente, da nossa evangelização seja protagonista”, celebrou dom Vilar.
Durante coletiva nesta segunda-feira, dia 15, dom Vilson destacou os desafios em se comunicar com os jovens nos dias atuais. Para o bispo, a Igreja deve investir tempo e dedicação para estar mais próxima das juventudes, tendo como foco atividades pastorais nas comunidades, pois, ainda segundo ele, a proximidade acontece com atividades diárias.
“Devemos valorizar a arte, a cultura, a música, o esporte, o cuidado com a casa comum, a solidariedade. Ações concretas, porque os jovens de hoje são sensíveis com o sofrimento dos outros, da natureza. Precisamos estimular na juventude, a ‘missionariedade’, pois apostar nos jovens e cuidar deles é cuidar do presente e do futuro”, disse dom Basso.
Por fim, o Bispo de Imperatriz (MA) apresentou como novidade o início de um projeto, feito junto com a Universidade Católica de Brasília (UBC), para se falar de Jesus através da “Gamificação” (fazer uso de mecanismos e dinâmicas que tenham como base os jogos em outros âmbitos, para motivar e ensinar os usuários de forma lúdica), ou seja, estudar e implementar maneiras de levar o Evangelho através de aplicativos.
“Acredito que é o caminho. Eu vejo as novas tecnologias, as redes sociais, televisão, rádio… Tudo eu vejo com grande possibilidade de nos comunicar. Temos que nos abrir, devemos usar com coragem e criatividade, pois a juventude é conectada, principalmente a geração Z, que já ‘nasce com um celular nas mãos”, concluiu o presidente da Comissão Episcopal para a Juventude da CNBB.