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Novembro: Mês Diocesano de Conscientização sobre o Dízimo

O Tema da nossa Campanha Diocesana de conscientização do Dízimo neste ano é “Meu Compromisso Nossa Alegria”
 |  Pastoral do Dízimo  |  Diocese

Neste mês de novembro, mês Diocesano de Conscientização sobre o Dízimo, a Igreja incentiva seus féis a serem sinais de Luz. Somos todos missionários pelo Batismo. Somos batizados em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. O caminho proposto pela Igreja para o exercício do amor pelo batismo; meu compromisso nossa alegria.

O Papa Francisco hoje nos inspira à Missão, ele insistentemente tem chamando a Igreja para viver sua dimensão essencial: a missão. A Igreja tem uma missão no mundo: ser sal da terra, ser luz do mundo.

Por isso, o Papa nos convida a vivermos como uma Igreja em saída (Evangelli Gaudium, A alegria do Evangelho), em estado permanente de Missão. Neste sentido, como paróquias e comunidades, somos desafiados também. Desta maneira, não podemos apenas esperar que os fiéis, as pessoas de um modo geral, venham à Igreja, ou às nossas comunidades, mas nós somos chamados a ir ao encontro das mesmas, a fim de anunciar o evangelho a todas as pessoas.

Baixe o cartaz pdfclicando aqui.

 Coordenação Diocesana da Pastoral do Dizimo

Entenda o que é a Pastoral do Dízimo e sua importância

A vida eclesial se desenvolve de modo orgânico,  de forma que cada setor trabalha – em vista da evangelização – uma dimensão da comunidade de fé. É nesse cenário que surge a Pastoral do Dízimo. Uma equipe previamente capacitada e sedenta pelo anúncio do Evangelho se dispõe para lidar diretamente com os trabalhos de organização acerca do dízimo. 

Muitas comunidades espalhadas Brasil afora não possuem assistência adequada para o dízimo, ou estão em processo de implantação há muito tempo, sem resultados expressivos. Para o bom êxito, é necessário um caminho maduro de formação, planejamento e iniciativas voltadas para o apropriado desempenho da equipe. Lembrando que qualquer ação pastoral parte da evangelização e do cultivo da espiritualidade comunitária. Desses dois pilares brotam um fecundo trabalho pastoral, como nos exorta o santo padre, Papa Francisco: 

“Como gostaria de encontrar palavras para encorajar uma ação evangelizadora mais ardorosa, alegre, generosa, ousada, cheia de amor até o fim e feita de vida contagiante! Mas sei que nenhuma motivação será suficiente, se não arde nos corações o fogo do Espírito Santo.” (Evangelli Gaudium, 261)

O dízimo na vida da Comunidade

Uma família não se mantêm, de modo digno, sem uma renda financeira de acordo com suas necessidades: energia elétrica, água, alimentação, manutenção doméstica, transporte, entre outras despesas,  necessariamente fazem parte da realidade familiar. 

Numa comunidade eclesial não é diferente. Por mais que a espiritualidade não tenha um custo em si mesma, o culto litúrgico, o espaço físico e funcionários – citando apenas alguns exemplos – demandam recursos dos mais diversos. Em suma, não é possível uma vivência paroquial mínima sem uma receita. 

A partir desse entendimento, podemos compreender um pouco da necessidade material do dízimo. Sem levar em consideração seu aspecto ainda mais profundo, o espiritual. 

O dízimo “está relacionado com a experiência de Deus, que, por amor, entregou seu Filho por nós e por todo o mundo” (Documento 106, Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, 8). Esta relação com Deus se concretiza a partir da oferta financeira feita de modo generoso e deliberado. O fiel não partilha seu dízimo por um aspecto institucional somente, mas a partir de uma relação com “aquele de quem provém tudo o que ele é e tudo o que ele tem, e expressa, na gratidão, sua fé e sua conversão.” (Doc. 106, 29). Estamos falando da dimensão religiosa do dízimo, que com as demais tornam ainda mais claro seu papel na vida da comunidade:

  • Dimensão religiosa: como dito anteriormente, trata-se da relação do fiel com Deus;
  • Dimensão eclesial: com a consciência de ser membro da Igreja, o fiel participa diretamente dos custos com a realização do culto divino;
  • Dimensão missionária: a colaboração do dízimo se une a de outros irmãos e favorece a partilha de recursos em projetos de evangelização comum, de cada diocese, assim como a comunhão de recursos com comunidades mais pobres;
  • Dimensão caritativa:  se manifesta no cuidado com os mais pobres e necessitados. 

Pastoral do Dízimo: Para quê serve?

A Igreja tem como missão ser a presença de Cristo no mundo. O Senhor, como Bom Pastor, vai em busca de suas ovelhas e realiza qualquer esforço em vista da salvação das almas. Assim surgem as Pastorais na Igreja, com  o rosto de Cristo Bom Pastor que, em meio às exigências do cotidiano, se dispõe ao serviço em vista do próximo. Os trabalhos são os mais diversos: Pastoral da Criança, da Juventude, Comunicação, Social, Familiar, Litúrgica, e a Pastoral do Dízimo. Estima-se que existem mais de 40 Pastorais na Igreja do Brasil.

“A Pastoral do Dízimo é a ação eclesial que tem por finalidade motivar, planejar, organizar e executar iniciativas para a implantação e o funcionamento do dízimo, e acompanhar os membros da comunidade no que diz respeito à sua colaboração, em sintonia com a Pastoral de Conjunto na Igreja particular.” (Doc. 106, 36)

O texto acima deixa claro a importância de uma equipe trabalhando de modo orgânico e objetivo com as demandas do dízimo. Contudo, observe que não se trata apenas de receber os pagamentos ou preencher fichas de cadastro. O trabalho vai além: motivar, planejar, organizar e executar iniciativas relacionadas ao dízimo. Sobretudo, precisamos considerar ainda que a alma desse trabalho está na evangelização, como nos exorta o Documento 106: “A experiência do dízimo cresce conjuntamente com a qualidade da vida cristã, principalmente de seu aspecto comunitário. Tudo o que promove o crescimento de fé, promove o aprofundamento do dízimo” (p. 75).  

Para entender especificamente os trabalhos com o dízimo utilize os conceitos do documento 106 da CNBB (O dízimo na comunidade de fé: orientações e propostas)

Heraldo Lima (Jornalista)

 


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