A Diocese de Campo Limpo comemorou seus 35 anos com uma grande celebração no dia 2 de junho na Catedral Sagrada Família, Igreja Mãe da diocese. A celebração reuniu mais de dois mil e quinhentos fiéis e sessenta e cinco padres, entre seculares e religiosos.
A Santa Missa foi presidida pelo bispo diocesano, Dom Valdir José de Castro, com a presença dos dois bispos eméritos, Dom Emílio Pignoli, de 91 anos, e Dom Luiz Antônio Guedes, de 78. Em sua acolhida inicial, Dom Valdir agradeceu a presença grandiosa dos fiéis e fez uma acolhida especial aos bispos eméritos. Ele declarou: "É bonito ver toda essa representação de fiéis aqui presente. Estamos aqui hoje para unir os nossos corações, rezar pela caminhada evangelizadora da diocese e celebrar como uma diocese que caminha junto, unida a Jesus, respeitando as diferenças e buscando fazer tudo pelo Evangelho."
Homilia
Durante a homilia Dom Valdir destacou a importância do slogan da festa "35 anos de caminhada evangelizadora e missionária". Ele enfatizou que a história da diocese é marcada por relações fundamentais de cada um membro desta porção do povo diocesano: com Deus, consigo mesmo, com os outros, com o mundo e com o meio ambiente. E destacou três atitudes essenciais para a caminhada diocesana presentes na liturgia do dia:
Amor: Dom Valdir ressaltou que permanecer no amor de Jesus é fundamental. Este amor deve ser o ponto de partida e não deve ser fechado em si mesmo, mas transformado em serviço. Ele questionou como estamos permanecendo no amor de Jesus e incentivou a refletir sobre isso.
Coração de carne: Inspirados por Jesus, que é o rosto humano de Deus, devemos ter compaixão e ser compreensivos. Um coração de carne é capaz de sentir empatia e ajudar os mais necessitados, exemplificando o verdadeiro caminhar com Deus.
Humildade: Ele destacou a necessidade de evitar competições e de caminhar juntos com humildade. Sem humildade, é impossível haver verdadeira unidade e cooperação.
Dom Valdir concluiu perguntando como viver esses três pontos no presente e respondeu que devemos fazê-lo com paixão evangélica, impregnando todas as realidades com o Evangelho de Jesus. Ele enfatizou a importância de viver o presente com paixão evangélica e olhar para o futuro com esperança profética. Destacou a necessidade de profetismo na Igreja e no mundo, que deve ser capaz de anunciar o Evangelho mas também de denunciar as injustiças
que deve denunciar as injustiças e anunciar o Evangelho, para que nossas comunidades, pastorais e movimentos sejam guiados pelo espírito do Evangelho de Jesus.
Ofertório
Para marcar os trabalhos evangelizadores e missionários, durante o ofertório, o Setor Pastoral e membros da Pastoral Familiar Diocesana montaram o mapa da diocese por forania em um dos lados do presbitério. Este gesto expressa toda a grandeza e multiplicidade de dons e talentos de tantos fiéis leigos e ministros ordenados ao longo destes 35 anos de história.
Oração
Desde o mês de abril, todas as comunidades paroquiais, pastorais e movimentos têm sido incentivadas a rezar pelos 35 anos da diocese com uma oração escrita pelo bispo diocesano especialmente para esta data. O apelo é que, durante todo este ano, todas as comunidades continuem rezando pela diocese. Para isso, no final da celebração, foram distribuídas a todos os presentes uma capelinha da Sagrada Família com uma oração pela diocese.
Pós-comunhão
O Vicariato Episcopal para a Comunicação Social preparou um vídeo de 14 minutos com um breve histórico sobre os 35 anos da caminhada evangelizadora e missionária desde a criação e instalação da diocese. Isadora, integrante da Pastoral Familiar, revelou ter se emocionado ao rever tudo o que a 'ainda jovem' diocese já realizou.
Jornal Diocese em Ação
No final da celebração, todos os presentes receberam a edição 90 do Jornal Diocese em Ação, que trouxe um apanhado geral histórico sobre a diocese. Além disso, todos os participantes receberam um brigadeiro em uma embalagem comemorativa pelos 35 anos.
