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A que nos convida o tempo da quaresma?

Já começamos a caminhada que nos levará à celebração da festa maior dos cristãos, a Páscoa na morte e na ressurreição do Senhor. Páscoa, festa presença da vitória de Cristo sobre o pecado e a morte. Páscoa, nossa participação na vitória de Jesus pelo Batismo. A Igreja que celebrou o Mistério Pascal com a Eucaristia no primeiro dia de cada semana desde os seus primórdios, instituiu depois um domingo por ano para realçar com maior brilho o acontecimento fundante da nova Aliança. Esta celebração anual, desde tempos remotos, inicia-se com a vigília que é a mãe de todas as vigílias. Nela se celebram os sacramentos da iniciação cristã – Batismo, Crisma e Eucaristia - pelos quais novos membros são incorporados ao Povo de Deus.

A celebração pascal é, portanto, fonte da vida cristã e nela se fundamenta a igualdade fundamental de todos os membros da Igreja. Ninguém pode exercer ministérios e funções na Igreja se antes não tiver renascido em Cristo pelo Batismo. O Batismo gera os leigos e leigas, membros do Povo de Deus e cidadãos do Reino. É a vocação primeira e fundamental de todos aqueles que Deus amou, escolheu e chamou para serem santos no amor.

Na Páscoa anual nós proclamamos de modo solene aquilo que vivemos em cada Eucaristia e recebemos a força do Ressuscitado para prosseguirmos com fidelidade nossa vocação e missão na sociedade.

Quaresma não é tempo de autoflagelação sombria. É tempo de ensaio, tempo de treinamento para um embate mais corajoso e decidido em favor da vida. Somos convidados a ir com Jesus ao deserto para fazer um retiro e tomar decisões que direcionem nossa vida para o projeto do Pai.

A que nos convida o tempo da quaresma?

Diante da proposta de usar do poder econômico para manipular as pessoas, reafirmar nosso respeito pela sua dignidade e assumir o compromisso de trabalhar para que elas não vivam apenas para o pão imediato, mas tenham a oportunidade de desenvolver todas as suas potencialidades e voar mais alto, exercitando a cidadania.

À oferta do poder para dominar os outros ao preço da nossa própria liberdade, responder com a nossa adesão incondicional a Deus como único absoluto que, de verdade, nos torna livres para exercermos o poder-serviço à semelhança de Jesus de Nazaré que, sendo senhor e mestre lavou os pés dos discípulos associando-os à sua própria missão e destino.

Diante do convite para buscar o prestígio e a fama, reforçar nossa convicção e nosso empenho para que todos possam crescer juntos e tenham seu lugar ao sol; renunciar à busca exclusiva do sucesso individual para promover o desenvolvimento e realização de todos como filhos e filhas de Deus.

Quaresma é tempo de fazer ou renovar as grandes opções que nos colocam em sintonia com o desígnio amoroso de Deus. É tempo de conversão para Deus e para o próximo. Assim, a Campanha da Fraternidade está em plena harmonia com a espiritualidade deste tempo forte da vida cristã. A cada ano um tema bem concreto é proposto como apelo para a nossa conversão pessoal, eclesial e social.

A CF-2019 tem como tema: Fraternidade e Políticas Públicas e como lema “SERÁS LIBERTADO PELO DIREITO E PELA JUSTIÇA” (Isaías, 1, 27). A Campanha da Fraternidade é de novo para todos nós um alerta e um chamado à conversão. Ela vem clamar que é necessário mudar atitudes pessoais e hábitos sociais e adequar as políticas e leis que regem a sociedade e suas instituições.

 |  Dom Luiz Antônio Guedes  |  Diocese
Marcus Simi

Já começamos a caminhada que nos levará à celebração da festa maior dos cristãos, a Páscoa na morte e na ressurreição do Senhor. Páscoa, festa presença da vitória de Cristo sobre o pecado e a morte. Páscoa, nossa participação na vitória de Jesus pelo Batismo. A Igreja que celebrou o Mistério Pascal com a Eucaristia no primeiro dia de cada semana desde os seus primórdios, instituiu depois um domingo por ano para realçar com maior brilho o acontecimento fundante da nova Aliança. Esta celebração anual, desde tempos remotos, inicia-se com a vigília que é a mãe de todas as vigílias. Nela se celebram os sacramentos da iniciação cristã – Batismo, Crisma e Eucaristia - pelos quais novos membros são incorporados ao Povo de Deus.

A celebração pascal é, portanto, fonte da vida cristã e nela se fundamenta a igualdade fundamental de todos os membros da Igreja. Ninguém pode exercer ministérios e funções na Igreja se antes não tiver renascido em Cristo pelo Batismo. O Batismo gera os leigos e leigas, membros do Povo de Deus e cidadãos do Reino. É a vocação primeira e fundamental de todos aqueles que Deus amou, escolheu e chamou para serem santos no amor.

Na Páscoa anual nós proclamamos de modo solene aquilo que vivemos em cada Eucaristia e recebemos a força do Ressuscitado para prosseguirmos com fidelidade nossa vocação e missão na sociedade.

Quaresma não é tempo de autoflagelação sombria. É tempo de ensaio, tempo de treinamento para um embate mais corajoso e decidido em favor da vida. Somos convidados a ir com Jesus ao deserto para fazer um retiro e tomar decisões que direcionem nossa vida para o projeto do Pai.

A que nos convida o tempo da quaresma?

Diante da proposta de usar do poder econômico para manipular as pessoas, reafirmar nosso respeito pela sua dignidade e assumir o compromisso de trabalhar para que elas não vivam apenas para o pão imediato, mas tenham a oportunidade de desenvolver todas as suas potencialidades e voar mais alto, exercitando a cidadania.

À oferta do poder para dominar os outros ao preço da nossa própria liberdade, responder com a nossa adesão incondicional a Deus como único absoluto que, de verdade, nos torna livres para exercermos o poder-serviço à semelhança de Jesus de Nazaré que, sendo senhor e mestre lavou os pés dos discípulos associando-os à sua própria missão e destino.

Diante do convite para buscar o prestígio e a fama, reforçar nossa convicção e nosso empenho para que todos possam crescer juntos e tenham seu lugar ao sol; renunciar à busca exclusiva do sucesso individual para promover o desenvolvimento e realização de todos como filhos e filhas de Deus.

Quaresma é tempo de fazer ou renovar as grandes opções que nos colocam em sintonia com o desígnio amoroso de Deus. É tempo de conversão para Deus e para o próximo. Assim, a Campanha da Fraternidade está em plena harmonia com a espiritualidade deste tempo forte da vida cristã. A cada ano um tema bem concreto é proposto como apelo para a nossa conversão pessoal, eclesial e social.

A CF-2019 tem como tema: Fraternidade e Políticas Públicas e como lema “SERÁS LIBERTADO PELO DIREITO E PELA JUSTIÇA” (Isaías, 1, 27). A Campanha da Fraternidade é de novo para todos nós um alerta e um chamado à conversão. Ela vem clamar que é necessário mudar atitudes pessoais e hábitos sociais e adequar as políticas e leis que regem a sociedade e suas instituições.