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Ecumenismo

Simpósio de formação ecumênica 2023 reforça compromisso com a escuta e com o diálogo

Durante os dias 30 e 31 de janeiro ocorreu, via plataforma Zoom e de modo online, o Simpósio de Formação Ecumênica 2023, organizado pela Comissão Episcopal para o Ecumenismo e o Diálogo Inter-Religioso da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil.
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Durante os dias 30 e 31 de janeiro ocorreu, via plataforma Zoom e de modo online, o Simpósio de Formação Ecumênica 2023, organizado pela Comissão Episcopal para o Ecumenismo e o Diálogo Inter-Religioso da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em parceria com o Grupo de Reflexão para o Ecumenismo e o Diálogo Inter-Religioso (GREDIRE). O tema: “Reaprender a escutar e a dialogar: nossa missão” foi o fio condutor das reflexões. O setor de Tecnologia da Informação deu suporte técnico à formação.

O encontro reuniu cerca de 90 de agentes pastorais (leigos e leigas, religiosas, padres e bispos referenciais do ecumenismo, além de participantes de diferentes credos e convicções). De acordo com a coordenação do Simpósio, a formação ecumênica está alinhada com o momento que a Igreja vive com reflexões relacionadas ao âmbito ecumênico e do diálogo inter-religioso. Neste ano, a formação aprofundou a temática com olhares a partir do Sínodo dos Bispos (2021-2024), convocado pelo Papa Francisco.

O bispo de Cornélio Procópio (PR) e presidente da Comissão para o Ecumenismo da CNBB, dom Manoel João Francisco, saudou os presentes, destacando aspectos norteadores do ecumenismo e do diálogo inter-religioso que se relacionam diretamente à uma caminhada Sinodal constante. “Viver e compreender a Sinodalidade é ter por base o diálogo”, afirmou.

A cantora e professora de canto e piano (IECLB), do Sínodo Paranapanema, Pauline Roeder Siqueira, propôs um momento de reflexão e oração ecumênica com a música “Canção da caminhada”. Na noite de abertura, os convidados, o subsecretário-adjunto de Pastoral da CNBB e assessor da Comissão para o Ecumenismo, padre Marcus Barbosa Guimarães e a integrante do Gredire, irmã Raquel de Fátima Colet animaram os debates.

Eles destacaram aspectos relevantes da “dimensão Ecumênica do Caminho Sinodal”. Ressaltaram a contínua necessidade de buscar os marcos teológicos e referenciais do Concílio Vaticano II, com a possibilidade do estudo do Documento de trabalho para a Etapa Continental do Sínodo, da análise da Síntese nacional do Brasil que apontou que o ecumenismo é vivido na realidade, no dia a dia. Na mesma noite, o bispo de Ponta de Pedras (PA) e membro da Comissão para o Ecumenismo, dom Teodoro Mendes Tavares, também saudou a agradeceu a reflexão com ênfase na importância do ecumenismo e do diálogo inter-religioso no Brasil.

Acolhida e respeito: amadurecimento na fé

No segundo dia, segundo a participante do Gredire, Edoarda Scherer, a abertura foi feita pelo arcebispo de Feira de Santana (BA) e membro da Comissão para o Ecumenismo, dom Zanoni Demettino Castro. O bispo enfatizou a necessidade de a Igreja no Brasil ofertar boas boas formações e amparo ao amadurecimento de uma fé saudável que promova ambientes de acolhida e de respeito em seus espaços. O maestro José Luis Manrique propôs no devocional através da canção “Pertencemos ao Senhor” (Rm 14,8).

O professor da PUC-Rio e perito da Comissão Episcopal para a Animação Bíblico-Catequética da CNBB, padre Abimar Oliveira de Moraes, e a integrante das Pontifícias Obras Missionárias, irmã Regina da Costa Pedro, oportunizaram uma análise da “mística da unidade na formação Cristã”, com olhares a partir da dimensão ecumênica da Igreja Católica presente nos documentos catequéticos; da colaboração interconfessional no campo da catequese. Ela também apontou reflexões sobre como o diálogo desafia a viver uma mística da Unidade, em uma caminhada Sinodal, como cristãos e discípulos missionários.

Testemunhos e partilhas sobre as diferentes realidades do ecumenismo no Brasil ganharam espaço no período da noite na programação do Simpósio de Formação Ecumênica. Participaram 90 pessoas. As noites foram conduzidas pelo padre Volnei Carlos de Campos e pela Edoarda Scherer, ambos membros do Gredire. Na oração final do encontro, o padre René José, recordou a sábia oração de São Francisco, oportunas para os tempos atuais: “Senhor, Fazei de mim um instrumento de vossa Paz”.