Entre os dias 4 e 7 de setembro aconteceu o retiro anual dos padres da Diocese de Campo Limpo, novamente no Mosteiro de Itaici, localizado em Indaiatuba. Neste ano, Dom Luiz Gonzaga Fechio, bispo diocesano de Amparo (SP), conduziu o retiro dos padres. Natural de Matão (SP), além da função de pároco, Dom Luiz também foi reitor de diferentes etapas do Seminário da Diocese de São Carlos.
Como caminho para o retiro, Dom Luiz teve como base a decreto Presbyterorum Ordinis, sobre o ministério e vida dos sacerdotes. Este é um dos textos formulados e emitidos durante o Concílio Vaticano II, com data de 7 de dezembro de 1965. Próximo a completar 60 anos de sua promulgação, o decreto permanece atual em seu propósito de indicar os diferentes desafios que fazem parte do exercício do ministério presbiteral, bem como em apontar como deve ser a vida espiritual do padre.
As reflexões sobre os principais pontos do decreto foram distribuídas ao longo dos dias proporcionando aos padres uma ocasião para revisitar as motivações para o exercício do ministério, além de ser momento de renovação espiritual. Para cada colocação, Dom Luiz preparou carinhosamente um texto entregue aos padres para servir de meditação pessoal nos momentos de deserto.
“Mesmo o material que Dom Luiz nos forneceu para que depois pudéssemos fazer nossa meditação pessoal, revela o cuidado e o carinho com que ele preparou este retiro para o clero”, observa padre Luciano Borges Basílio, coordenador da Pastoral Presbiteral.
Padre Luciano destaca ainda outros pontos sobre o retiro: “O retiro foi muito proveitoso, em que meditamos o documento, de modo muito pontual e claro. Colocações muito bem feitas por Dom Luiz. Atualizando muitos dos pontos do documento, trouxe à luz aspectos próprios do ministério com uma leveza muito grande”.
Com um pouco mais de um mês de ordenação presbiteral, padre Robson José da Silva deixa suas impressões sobre a oportunidade de participar do retiro do clero pela primeira vez: “completar dentro do retiro um mês de ordenação e encontrar padres que fazem parte do meu caminho formativo e ainda por cima celebrar com eles foi uma experiência muito boa”.
Além do alento espiritual, o momento foi também de descanso físico: “O retiro também foi uma oportunidade de descansar um pouco, além da e toda importância da parte espiritual e formativa”, pontua padre Robson. Esta também é a visão de padre Luciano: “Vale sublinhar a convivência proporcionada pela ocasião do retiro, algo muito especial. E ao mesmo tempo, conjugada pela proposta do retiro de ser um momento de remanso, tranquilidade, descanso”.
Como avaliação geral do retiro, padre Luciano aponta satisfação: “Essa é a nossa avaliação: retiro do clero de 2023 foi muito especial para a Diocese de Campo Limpo, um avivamento para darmos continuidade às nossas atividades como presbíteros”.
O retiro contou com a participação de 109 padres e 4 seminaristas que se encontram no estágio pastoral. Estes já concluíram a formação de filosofia e teologia e estão dando os últimos passos para receber o sacramento da ordem.
Para 2024, a proposta é que o retiro do clero aconteça no início do mês de agosto.
