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Paróquia Santa Paulina celebra sua padroeira

A Paróquia Santa Paulina, forania Embu das Artes, celebrou no dia 09 a festa de sua padroeira. Sete dias antes da comemoração, todas as comunidades puderam participar da ‘Semana da padroeira’ pedindo assim, a intercessão da Santa, que em 1875, migrou com sua família para o Brasil, país que adotou como sua pátria, estabelecendo-se em Vígolo, nova Trento (SC).

A festividade aconteceu na antiga matriz e ganhou um brilho especial com a chegada de mais uma Relíquia de Santa Paulina, a paróquia recebeu a primeira quando foi criada em 2003. Trata-se de um fragmento do osso da santa, que foi enviado pela Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição, que a santa fez parte. Com a relíquia, foi enviado um documento em latim que atesta a veracidade do fragmento humano. O administrador paroquial, Renato Alves, leu e traduziu o documento para a comunidade que alegremente festejou com uma grande salva de palmas.

Dia 09, dia do falecimento da santa e feriado no Estado de São Paulo, amanheceu com um céu azul e a missa realizada de forma campal às 10 horas, contou com participação significativa dos paroquianos, apesar da baixa temperatura.

Em sua homilia, Padre Renato recordou o grande carinho com que foi recebido na comunidade há um ano e dois meses. “Esta é a minha segunda festa da padroeira e fizemos muitas coisas, mas ainda há muito a fazer”, lembrou agradecido e pediu à comunidade que, a exemplo da padroeira todos tenham o coração caridoso, “Santa Paulina se dedicou aos idosos, aos doentes e órfãos, temos todas essas realidades aqui no nosso território paroquial, que Paulina seja sempre a nossa inspiração para que a caridade fraterna que envolve o serviço aos mais necessitados seja aparente em todos os cristãos”.

A paróquia Santa Paulina é composta pela igreja-matriz Imaculada Conceição e pelas comunidades Menino Jesus de Itatuba e Santa Paulina, Nossa Senhora de Fátima, Sagrado Coração de Jesus, Sagrada Família, São Pedro e Nossa Senhora do Rosário de Fátima.

Depois de celebrada a Eucaristia e antes da benção final uma grande procissão, que contou com a presença do Padre Rodrigo Antônio da Silva, reitor do Seminário Propedêutico Sagrada Família, que concelebrou a Santa Missa, caminhou com a imagem da Santa por algumas ruas do bairro Itatuba. Entre cantos, orações e vivas, o andor foi transportado juntamente com as duas relíquias, carregadas pelos padres, a frente da multidão.

No retorno a Igreja padre Renato fez questão de expressar a sua gratidão a todos que se empenharam na preparação para a festa da padroeira e por todas as outras iniciativas em que a comunidade participa ativamente. Depois da benção final todos os participantes receberam rosas, puderam tocar as relíquias e fechando as comemorações bolo foi oferecido a todos.

Santa Paulina

Desde criança, ajudou na paróquia de Nova Trento, engajada na vida pastoral e social. Até que, em 12 de julho de 1890, deu início à Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição, junto a sua amiga Virginia Rosa Nicolodi. Elas cuidavam de Angela Viviani, em fase terminal de câncer, num casebre doado por Beniamino Gallotti. Após a morte da enferma, em 1891, juntou-se a elas Teresa Anna Maule. As três transferiram a Congregação para a cidade de Nova Trento em 1894.

Em 1903, foi eleita superiora geral, por toda a vida. Nesse mesmo ano, foi para São Paulo, para cuidar dos ex-escravos idosos e crianças órfãs, filhas de ex-escravos e pobres na região do Ipiranga.

Já em 1909, quando a Congregação cresceu nos estados de São Paulo e Santa Catarina, Madre Paulina foi deposta do cargo de Superiora Geral pela autoridade eclesiástica e enviada para Bragança Paulista, a fim de cuidar doentes e asilados, onde testemunhou humildade heroica e amor ao Reino de Deus. Compreendendo que a obra é de Deus e não sua, submeteu-se humildemente e permaneceu por nove anos naquela missão.

Foi chamada a viver na sede Geral da Congregação em 1918. Testemunhou uma vida de santidade e ajudou na elaboração da História da Congregação e no resgate do Carisma fundante.

Santa Paulina morreu aos 76 anos, na Casa Geral em São Paulo, dia 9 de julho de 1942, com fama de santidade, pois viveu em grau heroico as virtudes de fé, esperança e caridade e demais virtudes.

Foi canonizada pelo Papa João Paulo II, em 19 de maio de 2002, na Praça de São Pedro, no Vaticano, e passou a ser chamada de Santa Paulina do Coração Agonizante de Jesus.

 

 

 |  Redação  |  Diocese
Andrea Rodrigues

A Paróquia Santa Paulina, forania Embu das Artes, celebrou no dia 09 a festa de sua padroeira. Sete dias antes da comemoração, todas as comunidades puderam participar da ‘Semana da padroeira’ pedindo assim, a intercessão da Santa, que em 1875, migrou com sua família para o Brasil, país que adotou como sua pátria, estabelecendo-se em Vígolo, nova Trento (SC).

A festividade aconteceu na antiga matriz e ganhou um brilho especial com a chegada de mais uma Relíquia de Santa Paulina, a paróquia recebeu a primeira quando foi criada em 2003. Trata-se de um fragmento do osso da santa, que foi enviado pela Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição, que a santa fez parte. Com a relíquia, foi enviado um documento em latim que atesta a veracidade do fragmento humano. O administrador paroquial, Renato Alves, leu e traduziu o documento para a comunidade que alegremente festejou com uma grande salva de palmas.

Dia 09, dia do falecimento da santa e feriado no Estado de São Paulo, amanheceu com um céu azul e a missa realizada de forma campal às 10 horas, contou com participação significativa dos paroquianos, apesar da baixa temperatura.

Em sua homilia, Padre Renato recordou o grande carinho com que foi recebido na comunidade há um ano e dois meses. “Esta é a minha segunda festa da padroeira e fizemos muitas coisas, mas ainda há muito a fazer”, lembrou agradecido e pediu à comunidade que, a exemplo da padroeira todos tenham o coração caridoso, “Santa Paulina se dedicou aos idosos, aos doentes e órfãos, temos todas essas realidades aqui no nosso território paroquial, que Paulina seja sempre a nossa inspiração para que a caridade fraterna que envolve o serviço aos mais necessitados seja aparente em todos os cristãos”.

A paróquia Santa Paulina é composta pela igreja-matriz Imaculada Conceição e pelas comunidades Menino Jesus de Itatuba e Santa Paulina, Nossa Senhora de Fátima, Sagrado Coração de Jesus, Sagrada Família, São Pedro e Nossa Senhora do Rosário de Fátima.

Depois de celebrada a Eucaristia e antes da benção final uma grande procissão, que contou com a presença do Padre Rodrigo Antônio da Silva, reitor do Seminário Propedêutico Sagrada Família, que concelebrou a Santa Missa, caminhou com a imagem da Santa por algumas ruas do bairro Itatuba. Entre cantos, orações e vivas, o andor foi transportado juntamente com as duas relíquias, carregadas pelos padres, a frente da multidão.

No retorno a Igreja padre Renato fez questão de expressar a sua gratidão a todos que se empenharam na preparação para a festa da padroeira e por todas as outras iniciativas em que a comunidade participa ativamente. Depois da benção final todos os participantes receberam rosas, puderam tocar as relíquias e fechando as comemorações bolo foi oferecido a todos.

Santa Paulina

Desde criança, ajudou na paróquia de Nova Trento, engajada na vida pastoral e social. Até que, em 12 de julho de 1890, deu início à Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição, junto a sua amiga Virginia Rosa Nicolodi. Elas cuidavam de Angela Viviani, em fase terminal de câncer, num casebre doado por Beniamino Gallotti. Após a morte da enferma, em 1891, juntou-se a elas Teresa Anna Maule. As três transferiram a Congregação para a cidade de Nova Trento em 1894.

Em 1903, foi eleita superiora geral, por toda a vida. Nesse mesmo ano, foi para São Paulo, para cuidar dos ex-escravos idosos e crianças órfãs, filhas de ex-escravos e pobres na região do Ipiranga.

Já em 1909, quando a Congregação cresceu nos estados de São Paulo e Santa Catarina, Madre Paulina foi deposta do cargo de Superiora Geral pela autoridade eclesiástica e enviada para Bragança Paulista, a fim de cuidar doentes e asilados, onde testemunhou humildade heroica e amor ao Reino de Deus. Compreendendo que a obra é de Deus e não sua, submeteu-se humildemente e permaneceu por nove anos naquela missão.

Foi chamada a viver na sede Geral da Congregação em 1918. Testemunhou uma vida de santidade e ajudou na elaboração da História da Congregação e no resgate do Carisma fundante.

Santa Paulina morreu aos 76 anos, na Casa Geral em São Paulo, dia 9 de julho de 1942, com fama de santidade, pois viveu em grau heroico as virtudes de fé, esperança e caridade e demais virtudes.

Foi canonizada pelo Papa João Paulo II, em 19 de maio de 2002, na Praça de São Pedro, no Vaticano, e passou a ser chamada de Santa Paulina do Coração Agonizante de Jesus.