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XVIII Congresso Eucarístico Nacional é realizado em Recife após ser adiado por dois anos

Congressistas leigos, religiosos, sacerdotes e bispos  de todo o Brasil marcaram presença durante os cinco dias de evento, que teve dois polos principais.
 |  Raylson Araújo  |  Diocese
Comunicação 18º CEN

Entre os dias 11 e 15 de novembro, Recife se tornou a capital eucarística ao realizar o XVIII Congresso Eucarístico Nacional, organizado pela Arquidiocese de Olinda e Recife em parceria com o Regional Nordeste 2 da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil). Foi a segunda vez que a capital pernambucana realizou o evento, sendo a primeira, em 1939. O evento estava marcado inicialmente para 2020, mas devido a pandemia da Covid-19 teve de ser adiado para 2022. 

Congressistas leigos, religiosos, sacerdotes e bispos  de todo o Brasil marcaram presença durante os cinco dias de evento, que teve dois polos principais, o Centro de Convenções de Pernambuco (Cecon), localizado em Olinda e o Marco Zero, em Recife, local dos shows de encerramento e da Missa de conclusão do Congresso.

Os Congressos Eucarísticos surgiram no final do século XIX, tendo a sua primeira edição em Lille, na França, por iniciativa de um grupo de leigos inspirados em São Pedro Julião Eymard, o grande apóstolo da Eucaristia. Os Congressos Eucarísticos são realizados a nível internacional ou nacional,  sendo este último determinado pelas Conferências Episcopais, no caso do Brasil, pela CNBB. 

O tema desta edição foi “Pão em todas as mesas” e o lema“Repartiam o pão com alegria e não havia necessitados entre eles”, retirado do livro de Atos dos Apóstolos (At 2,46), passagens que nortearam as reflexões teológicas e catequeses durante os cinco dias de atividade, com o propósito de aprofundar na fé eucarística e testemunhar a fé na presença real de Jesus no Santíssimo Sacramento.

O encontro teve um cronograma bastante intenso, com conferências, oficinas do Simpósio Teológico e Catequeses que ocorreram no complexo do Centro de Convenções  para todos os congressistas. As catequeses foram conduzidas por leigos, padres e bispos, dentre eles, Pe. Reginaldo Manzotti, sacerdote da Arquidiocese de Curitiba/PR e fundador da TV Evangelizar, Dom Joel Portella, Bispo Auxiliar da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro e Secretário Geral da  CNBB e Gabriel Marquim, leigo e fundador da Comunidade dos Viventes. Já as conferências do Simpósio foram conduzidas por prelados, dentre eles, Cardeal Sérgio da Rocha, Arcebispo de São Salvador/BA e Dom Walmor Oliveira, Arcebispo de Belo Horizonte/MG e Presidente da CNBB.

O Congresso teve uma programação cultural muito rica, valorizando as raízes locais através da apresentação do tradicional Bloco da Saudade e dos famosos bonecões de Olinda que animaram o público presente do CEN. No Teatro Guararapes, localizado dentro do Centro de Convenções, duas apresentações muito emocionantes, primeiro o Concerto “A Grande Missa Nordestina”, de Clóvis Pinheiro, e a apresentação do Padre Fábio de Melo, uma das mais aguardadas da programação.

No último dia de Congresso, um gesto concreto do que foi refletido: A inauguração da Casa do Pão, um espaço para atender pessoas em situação de vulnerabilidade, em especial as que vivem nas ruas do Grande Recife. O evento contou com a presença de diversos bispos, em especial Dom Fernando Saburido, OSB., Arcebispo de Olinda e Recife e do Cardeal António Marto, legado pontifício do Congresso. 

A Diocese de Campo Limpo marcou presença no Congresso através de uma comissão de quatro leigos que participaram do evento geral, como também do Simpósio Teológico.