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Congresso Eucarístico Nacional vivencia Momento Mariano

No segundo dia do CEN, sacerdotes, leigos e leigas rezaram juntos o Terço com transmissão ao vivo pelas redes sociais e pelas emissoras de rádio e televisão de inspiração católica.
 |  Imprensa 18º CEN  |  Igreja no Brasil
Comunicação 18º CEN

O sábado para a Igreja é por tradição o dia dedicado a Nossa Senhora. Neste dia 12, o Congresso Eucarístico Nacional (CEN) mergulhou nesse clima mariano que envolveu cinco santuários arquidiocesanos, além das 148 paróquias da Arquidiocese de Olinda e Recife. Juntos, sacerdotes, religiosos e religiosas, diáconos, seminaristas, leigos e leigas rezaram juntos o Terço com transmissão ao vivo pelas redes sociais e pelas emissoras de rádio e televisão de inspiração católica.

Local de devoção popular e palco de uma das maiores festas católicas de Pernambuco, o Santuário de Nossa Senhora da Conceição deu início à recitação do Terço. Direto do Morro da Conceição, na zona norte do Recife, o bispo da Diocese de Iguatu (CE), Dom Geraldo Freire, conduziu o primeiro mistério ao lado dos padres redentoristas.

Em seguida, foi a vez  do bispo da Diocese de Londrina (PR), Dom Geremias Steinmetz, conduzir o segundo mistério do Terço direto do Santuário da Mãe Rainha Schoenstatt, em Olinda (PE), com a participação dos fiéis. O mistério seguinte foi rezado pelo fiéis a partir do Santuário Arquidiocesano de Nossa Senhora Aparecida, em Jussaral, distrito do Cabo de Santo Agostinho (PE), com a condução do bispo da Diocese de Cristalândia (TO), Dom Wellington de Queiroz Viana.

Em Escada, na Mata Sul pernambucana, o arcebispo da Arquidiocese de Cascavel (PR), Dom Adelar Baruffi, rezou o quarto mistério do Terço junto com os fiéis do Santuário Arquidiocesano de Nossa Senhora da Apresentação da Escada. Encerrando o Momento Mariano, o bispo emérito de Leiria-Fátima e legado pontifício para o 18º CEN, o cardeal Dom António Marto, conduziu o último mistério. A oração foi recitada por ele direto do Santuário Arquidiocesano de Nossa Senhora da Fátima, no centro do Recife – o primeiro do mundo dedicado à santa.

Na igreja, Dom Marto presidiu, logo após o Terço, a Celebração Eucarística, ao lado do arcebispo de Olinda e Recife, dom Fernando Saburido, do bispo auxiliar da Arquidiocese do Rio de Janeiro e secretário geral da CNBB, Dom Joel Portella Amado, e de outros bispos e padres.

Devoção mariana presente na feira

A maior feira católica que já aportou no Nordeste e que reúne mais de 140 expositores, a Feira Católica do 18º CEN também expressa entre seus corredores o amor à Maria, Mãe de Deus. É possível encontrar a devoção mariana para além das imagens, ícones e camisetas. A veneração por Nossa Senhora está presente nos stands de congregações e comunidades religiosas, movimentos e também no público visitante.

As irmãs Mercedárias da Caridade, do Recife, e a Comunidade Servos de Maria do Coração de Jesus, do município do Conde (PB), são alguns dos diversos exemplos que estão no 18º Congresso Eucarístico Nacional para mostrar um pouco do carisma. O Movimento da Mãe Rainha de Schoenstatt, que iniciou sua missão no Brasil a partir da construção do primeiro santuário localizado em Olinda (PE), preparou um local todo especial onde o visitante pode conhecer o movimento e a literatura produzida pelo fundador Frank Duff.

“A feira é uma oportunidade para que todos conheçam as riquezas da nossa fé, como o amor a Maria e a Eucaristia”, afirma Ana Negromonte, da Paróquia de Santa Maria Mãe de Deus, da Macaxeira, zona norte do Recife.

Santa de devoção do Papa Francisco

Um dos stands do 18º CEN traz da Argentina uma veneração particular à Maria, que tem como um dos seus devotos, o Papa Francisco. Organizado pelo consulado do “país hermano”, o espaço apresenta a história de Nossa Senhora de Luján e do processo de beatificação de Manoel, negro escravizado que foi o primeiro responsável por cuidar do oratório construído para abrigar a imagem da Virgem.

A história de fé e devoção mostra uma relação profunda entre o Brasil e a Argentina. A imagem da padroeira do país vizinho foi produzida por um brasileiro em meados de 1630.

“O Papa Francisco, enquanto Cardeal de Buenos Aires, participou ativamente das peregrinações que reúnem mais de um milhão e meio de pessoas todos os anos, nutrindo grande devoção à Virgem de Luján”, conta o padre Sergio Gomez, que veio de Luján para o Congresso.


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